Apresentação da candidatura “Enoturismo na Região Demarcada dos Vinhos do Dão”


A Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões criou com vários parceiros uma estratégia para activar o enoturismo na Região Demarcada dos Vinhos do Dão.

“O território e a região souberam consensualizar uma estratégia de eficiência que acreditamos que seja ganhadora e que obtenha aprovação no âmbito do programa Valorizar”, disse ontem o Secretário Executivo da CIM Viseu Dão Lafões, Nuno Martinho, durante a apresentação da candidatura.

Trata-se de uma candidatura de cerca de 300 mil euros, “mais na lógica da comunicação e do imaterial”, que envolve os 14 municípios da CIM e tem como parceiros a Comissão Vitivinícola Regional (CVR) do Dão, a Associação de Hotelaria e Restauração, o Turismo Centro de Portugal e a Viseu Marca.

“A candidatura tem três componentes: a estruturação do produto, a comunicação e a promoção e a capacitação dos nossos agentes que estão no território, da hotelaria e da restauração”, explicou.

O objectivo deste projecto é aproveitar outras iniciativas já em curso no território, que têm potencial turístico, por exemplo, ao nível da gastronomia, do património histórico, das tradições culturais e natureza, e do valor histórico vitivinícola existente na região.

O presidente da CVR do Dão, Arlindo Cunha, considerou que este projecto tem que dar “uma fortíssima continuidade” à Rota dos Vinhos do Dão, iniciada há três anos, mas alertou para um problema que tem sido sentido.

“Temos um potencial fabuloso de enoturismo na nossa região, mas a maioria esmagadora dos nossos produtores são pequenos e médios produtores que fazem de agricultores, de enólogos, de gestores, de homens do marketing”, contou.

Ou seja, segundo Arlindo Cunha, como “não têm estrutura, não têm grandes quadros, muitas vezes os turistas querem visitar as quintas” e os produtores não estão disponíveis.

O presidente do Turismo do Centro de Portugal, Pedro Machado, garantiu que vai fazer tudo o que estiver ao seu alcance para que este projecto tenha sucesso.

Nuno Martinho considerou que as expectativas de aprovação da candidatura são boas, por um lado, porque congrega várias entidades e, por outro, porque a secretária de Estado do Turismo tem dito que quer “colocar Portugal como um destino ‘top’ no domínio do enoturismo”.

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