CIM Viseu Dão Lafões instala armadilhas para monitorizar a Vespa velutina


 

No passado dia 6 de junho, no âmbito do projeto “Deteção e Combate à Espécie Exótica Invasora Vespa velutina”, promovido pela Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões, iniciou-se a instalação de armadilhas entomológicas no território.

 

Este projeto, que se assume como uma forte aposta, da CIM, na deteção e combate à espécie exótica invasora Vespa velutina (Vespa Asiática), consiste na operacionalização de ações dirigidas para a prevenção, vigilância e controlo da espécie sobre os ecossistemas e, em particular, sobre os serviços de polinização por eles suportados.

 

No âmbito desta operação, está prevista a monitorização da rede de armadilhas entomológicas, feita com uma periodicidade quinzenal, durante dois anos, tendo em vista a deteção precoce da presença de exemplares ou ninhos de Vespa velutina e o posterior mapeamento/estudo da sua dispersão por todo o território da CIM Viseu Dão Lafões.

 

Este projeto tem ainda como objetivo, dotar os municípios de equipamentos para a deteção e combate a esta espécie, incluindo equipamento de proteção individual, hipsómetros, binóculos e kits de destruição de ninhos, bem como, a divulgação de procedimentos de monitorização junto de técnicos dos Gabinetes Técnicos Florestais e Serviços Municipais de Proteção Civil, Bombeiros, Sapadores Florestais; entre outros.

 

Para o Secretário Executivo da CIM, Nuno Martinho, “A implementação deste projeto permitirá, não só, desenvolver uma estratégia intermunicipal de combate a esta espécie invasora, mas também aumentar o conhecimento (tanto de técnicos como da população) sobre os hábitos desta espécie”.

 

“Com esta iniciativa, a CIM espera contribuir de forma direta para a mitigação dos efeitos provocados por esta espécie na atividade agrícola, bem como para a segurança dos cidadãos e para a minimização dos impactos sobre a biodiversidade e ecossistemas presentes nos catorze municípios da região”, acrescentou o Secretário Executivo.

 

Recorde-se que esta iniciativa, que conta com a colaboração da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, tem um valor toral superior a 330 mil euros, financiado a 85% pelo Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (POSEUR).

 

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