Portugal 2030
Estratégia para a região Viseu Dão Lafões
A reflexão estratégica sobre o futuro de Portugal no médio e longo prazo é um exercício da maior importância, que o Governo quer realizar de forma abrangente, envolvendo os mais variados atores económicos e sociais.
De entre os diversos atores, destacam-se as Comunidades Intermunicipais, as quais têm vindo a assumir, nos últimos períodos de programação, um papel e uma importância crescentes no planeamento, gestão, monitorização e execução dos Fundos Europeus Estratégicos de Investimento, nos respetivos territórios NUTS III.
O reforço da afirmação da escala intermunicipal, enquanto instância de reflexão e planeamento estratégico, em particular no que respeita à gestão e execução dos fundos estruturais, parece uma tendência futura irreversível.
Assim, e sendo claro que para se planear o futuro, é necessário avaliar as experiências do passado, fixar um quadro de referência que permita e apoie a tomada de opções conscientes e fundamentadas e, por último, aproveitar o conhecimento dos atores locais, a CIM Viseu Dão Lafões, iniciou, no ano de 2019, um processo de reflexão e planeamento estratégico, tendo em vista a adequada preparação do próximo período de programação com incidência na respetiva NUTS III.
Nesse sentido, a CIM Viseu Dão Lafões revisitou a sua Estratégia Integrada de Desenvolvimento Territorial, tendo nesse âmbito sido realizados vários workshops temáticos, que contaram com a participação dos principais atores chave da região, e cujos contributos e ideias estratégias foram tidos em consideração na elaboração da Estratégia Viseu Dão Lafões 2030.
Este instrumento, tão importante para a preparação e negociação do próximo ciclo dos fundos estruturais, foi aprovado quer pelo Conselho Intermunicipal, quer pelo Conselho Estratégico para o Desenvolvimento Intermunicipal, que emitiu parecer favorável ao referido documento, no passado mês de setembro.
Com esta estratégia pretende-se que o território de Viseu Dão Lafões seja capaz de atrair e fixar pessoas, iniciativas e investimentos, e que se afirme pela sua capacidade de criar valor e gerar emprego qualificado, bem como de proporcionar qualidade de vida e segurança aos seus cidadãos, ao responder eficazmente aos desafios colocados pelas transformações climática, energética e digital.